Como
recomeçar a semana depois de um baque tão forte? Depois de sermos eliminados
pelo Bonsucesso nas semifinais da Taça Santos Dumont, vivemos um dos finais de
semana mais melancólicos dos últimos tempos na Lusa, isso porque fazia muito
tempo que não ficávamos tão perto de uma final, de uma taça.
Mesmo
com uma campanha muito boa (veja, muito boa, não perfeita), fomos eliminados
graças ao regulamento. Mas não devemos colocar a culpa nesse bando de papel,
pois caso não déssemos os moles contra o Barra Mansa e o Barra da Tijuca, ambos
dentro de casa, classificaríamos em primeiro e aí teríamos a vantagem. Nessa
hora seria legal, certo?
Foi
nosso primeiro jogo ao lado dos nossos guerreiros. Demos nosso máximo debaixo de
um calor escaldante. Fomos melhores em campo. Tivemos mais volume de jogo.
Faltou caprichar. Faltou aquela bola de sorte que bate no zagueiro e entra, que
bate na trave e entra. É o futebol. Para um vencer, outro tem que perder. A
tática está aí para isso.
Mas a melancolia
do resto da semana não deve se prolongar para os próximos passos dessa longa e
árdua caminhada. Voltaremos ainda mais fortes para o segundo turno. Temos que
ter a consciência de que nada está perdido, pelo contrário. Agora, temos nossa
casa liberada para receber o apoio da torcida, somos o segundo time com mais
pontos dentro da chave (uma vitória sobre o América já reverte esse quadro),
somos os únicos invictos do campeonato. Pra que parar?
E como
foi no ano passado, teremos que lutar contra tudo e contra todos, mas, acima de
tudo, não podemos lutar contra nós mesmos. A motivação para continuar na guerra
tem que vir de nós, do nosso coração.
Lutem.
Suem. Sangrem. Para no final termos a honra de responder a seguinte pergunta:
“Quem é o campeão?”
“Quem é o campeão?”
Dale
LUSA!